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Alzheimer: mais de 35 milhões de pessoas no mundo sofrem com esta patologia

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O Dia Mundial de Conscientização da Doença de Alzheimer foi criado com o intuito de quebrar tabus e conscientizar a sociedade sobre a patologia que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. Hoje, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 50 milhões de pessoas estão diagnosticadas com algum tipo de demência, sendo a Doença de Alzheimer a mais comum.

O médico geriatra convidado pela farmacêutica Prati-Donaduzzi, Dr. Paulo Camiz de Fonseca Filho, explica que o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa. “Neuro pois ela acontece nos neurônios, e degenerativa porque os neurônios vão morrendo, e isso começa em uma determinada região do cérebro e depois vai se espalhando para áreas mais abrangentes do órgão”, ele afirma.

A doença começa na região do hipocampo, que é responsável pela memória, e depois vai afetando outras áreas que influenciam na cognição, que fazem parte das funções cerebrais superiores. O quadro clínico é de uma síndrome demencial, e isso afeta as funções cognitivas que causam um impacto negativo e atinge as funcionalidades básicas dos portadores da doença.

O principal fator de risco para a doença de Alzheimer é a idade. “A prevalência da doença aos 60 anos de idade é em torno de 1%, e essa prevalência dobra a cada cinco anos, sendo assim, acima dos 85 anos, cerca de 30% da população tem Alzheimer. Antigamente as pessoas não chegavam nessa faixa etária, mas hoje em dia as chances de as pessoas viverem até essa idade é muito maior”, afirma o geriatra.

Principais sinais da doença

O sintoma inicial é a perda da memória, principalmente a perda da memória recente, que é a chamada “memória de curto prazo”, explica o Dr. Fonseca Filho. A pessoa começa a apresentar dificuldade em exercer as atividades do dia a dia; é comum a pessoa sair de casa e se perder no caminho, esquecer para onde estava indo, ou como fazer para voltar para casa.

Atividades mais complexas também passam a ser muito difíceis, como fazer um cálculo matemático, além de passar a não entender situações do dia a dia, apresentando sintomas comportamentais adversos como riso ou choro desproporcional, ou até mesmo apresentar reações agressivas na fase moderada para avançada da doença, onde o paciente pode começar a ter também alucinações. “Além de alterações da memória, o paciente também tem alterações comportamentais”, argumenta o médico.

Tratamento

O processo de tratamento consiste em agir nas vias neurológicas que ficam mais lesadas. “Portanto, há medicamentos que aumentam o neurotransmissor que fica em baixa no cérebro que é a acetilcolina, melhorando em alguns casos os sintomas, e em outros apenas retardando a progressão da doença”, explica o geriatra ao explicar que nas fases mais avançadas há tratamentos para melhorar um pouco a memória, mas, principalmente, para melhorar a parte comportamental.

Diário do paciente

Com o objetivo de auxiliar pessoas que possuem a nobre missão de cuidar de uma pessoa com Alzheimer ou outro tipo de demência, a Prati-Donaduzzi lançou recentemente, de forma gratuita, o Diário do Paciente. O material foi desenvolvido para que os cuidadores e familiares possam relatar o dia a dia do paciente e compartilhar nas consultas médicas, garantindo o melhor acompanhamento do tratamento. O Diário do Paciente permite que os cuidadores anotem a rotina do paciente como, por exemplo, as medicações, alimentação e histórico.

O material está disponível gratuitamente para download em: https://www.evolucaoparavida.com.br/diario-do-paciente.

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Sobre o colunista

Indústria farmacêutica 100% nacional, especializada e referência no desenvolvimento e produção de medicamentos genéricos. Neste ano ingressou na área de Prescrição Médica com medicamentos de marca com foco no Sistema Nervoso Central. Com sede em Toledo, Oeste do Paraná, produz, aproximadamente 11,5 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais de 4,5 mil empregos.
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