Para começarmos a entender melhor o autismo, o primeiro passo é discorrer sobre os principais pontos e dúvidas mais comuns.
Inicialmente, para tratarmos sobre o tema, utilizaremos seu nome correto: Transtorno do Espectro Autista (TEA), que pode ser dividido em três níveis de gravidade:1,3
O intuito da Prati-Donaduzzi é usar a informação para melhorar o tratamento oferecido pelos médicos e a qualidade de vida dos pacientes. Para tanto, é fundamental esclarecermos os mitos que giram em torno do autismo².
Vamos lá?
Atualmente, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é classificado como uma condição que dificulta o desenvolvimento neurológico. Geralmente, está associado a três aspectos, sendo eles a dificuldade de comunicação, a de socialização e o padrão de comportamento repetitivo e restritivo.1,2
Confira algumas características:
O autismo não tem cura, mas o acompanhamento correto permite que o paciente desenvolva habilidades sociais e emocionais.²
Existem diversas formas de cuidados para as diferentes necessidades do espectro, incluindo, principalmente, a participação dos pais, da família e de uma equipe de profissionais especializados.²
Apenas 30% a 40% dos casos têm algum grau de deficiência intelectual.4
É importante lembrar que tudo pode variar de acordo com o grau do transtorno, sendo possível encontrar pessoas muito inteligentes.4
Vale destacar que pessoas com autismo têm direitos, principalmente à educação. Em conjunto com a escola, deve-se desenvolver uma boa relação para que o ambiente seja propício ao desenvolvimento intelectual.5
A doença pode apresentar diversas causas, mas uma delas não é a vacinação.
Não existem evidências sobre o assunto e esse mito já foi refutado com diversas revisões que demonstram, de forma clara, que não há risco.²
Como vimos, o autismo pode não ser exatamente o que pensamos ser, e esse conhecimento pode fazer a diferença na vida de todos, não apenas na do paciente.
Para mais informações sobre o tema e sobre como você também pode fazer a diferença, não deixe de acompanhar o blog mais vida.
Referências bibliográficas: